A manifestação nacional dos polícias realiza-se após a ASPP ter entregado, em abril, um documento ao primeiro-ministro com as principais reivindicações e ameaçado com ações de luta caso não fossem resolvidos, até ao início de junho, os principais problemas.
No entanto, a tutela demonstrou que “não pretende ouvir os polícias” e “até hoje, nada foi comunicado e as questões continuam por resolver”, refere a ASPP em comunicado para justificar a manifestação.
Entre as principais reivindicações estão o cumprimento na totalidade do estatuto profissional da PSP, abertura de novos concursos em todos os postos, publicação da lista de antiguidade e dos 800 profissionais que reúnem os requisitos para a pré-aposentação, além da homologação das avaliações de 2016″, uma vez que o aumento dos dias de férias só se pode concretizar através desta via.
Estas são as questões que os polícias querem ver resolvidas a curto prazo, existindo ainda outras reivindicações, como atribuição do subsídio de risco, abertura anual de concursos para recrutamento de agentes e melhorias nos equipamentos, viaturas e instalações policiais, que a ASPP quer uma resposta até ao final do ano.
“O Governo não pode tratar assim os polícias. Não pode afirmar-se preocupado e nada fazer para resolver questões fulcrais que dizem respeito aos polícias e à PSP”, sustenta a ASPP.
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