“No país, precisamos de trabalhar muito, porque infelizmente continuamos a estar atrás dos outros países no que diz respeito à competitividade da nossa economia”, disse Cristas aos jornalistas em Ponte de Lima, à margem de uma visita à Feira do Cavalo.
A partir de domingo, enfermeiros, assistentes e técnicos de diagnóstico vão regressar às 35 horas de trabalho semanais, em vez das 40 atuais, numa altura de férias e em que estão marcadas greves às horas extraordinárias.
Para Cristas, esta diminuição de horas de trabalho irá conduzir à degradação dos serviços, "caso o Governo não abra os cordões à bolsa” para a contratação de mais profissionais.
“Ou o Governo abre os cordões à bolsa para fazer mais contratações, e isso não está a acontecer (…), ou serão os mesmos de sempre a terem de sofrer mais e a serem penalizados com esta opção”, referiu.
Lembrou que o CDS-PP já vem alertando há dois anos para as “dificuldades” decorrentes da implementação das 35 horas na função pública, que tem conduzido à “degradação enorme” dos serviços”.
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