Na primeira ação do quarto dia de campanha para as eleições autárquicas, Catarina Martins esteve junto ao Tejo, acompanhada pelo vereador do Bloco de Esquerda (BE) e recandidato à Câmara de Abrantes, Armindo Silveira, para denunciar os riscos e o impacto ambiental do Açude Insuflável de Abrantes, uma obra que ao fim de 15 anos continua ilegal.

Questionada sobre uma notícia avançada hoje pelo Expresso de que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) advertiu o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, sobre promessas eleitorais em período de campanha autárquica, a líder do BE respondeu que este organismo “toma as suas posições e bem”.

“E o Bloco de Esquerda ouve sempre com muita atenção tudo o que diz a Comissão Nacional de Eleições, que está aliás a fazer o seu papel e nós não nos substituímos a esse papel”, afirmou.

Perante a insistência dos jornalistas sobre se concordava ou não com este aviso, Catarina Martins defendeu que “existe sempre uma enorme tentação de instrumentalizar uma ação governativa para o ganho partidário”.

“Não é propriamente novo, não há aqui nenhuma novidade, a CNE está a fazer e bem o seu papel que deve fazer e a mim só me cabe ouvir o que diz a CNE”, reiterou.

Confrontada com as críticas do líder do PSD, Rui Rio, de que Costa está a usar o PRR para fazer campanha, a coordenadora do BE disse compreender que o presidente social-democrata “não tenha muita proposta para fazer nestas eleições e, portanto, fale de outra coisa qualquer”.

“Para nós interessava-nos mesmo falar dos problemas do país e achamos que todas as críticas normais em democracia, mas a nós interessa-nos proposta”, insistiu, acrescentando que o BE “não tem que comentar o doutor Rui Rio”, mas “sim de falar das suas propostas”.

“Eu tenho reparado que a direita tem poucas propostas para fazer. O Bloco tem muitas e é para isso que eu vou usar o meu tempo”, rematou.

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