“Esta madrugada, na rua de Baiza, em Vilar de Andorinho [Vila Nova de Gaia], um grupo de indivíduos partiu um dos vidros de uma viatura ali estacionada, entrou e destravou-a. O autocarro desceu a rua desgovernado até parar perto de um precipício e só por 'milagre' este ato não teve consequências trágicas”, adiantou em comunicado a AMP, presidida por Eduardo Vítor Rodrigues, que também assume a liderança da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
A operação da Unir, que começou a 01 de dezembro em todo o território da região, após anos de litigância nos tribunais com os anteriores operadores, tem sido marcada por muitos protestos dos passageiros. Atrasos, carreiras por cumprir e falta de informação estão entre as principais queixas.
Na sexta-feira, o presidente da AMP afirmou que vai, a partir de fevereiro, aumentar a exigência aos operadores para cumprirem o estabelecido.
Classificando hoje este ato de vandalismo como inqualificável e com grave perigo para quem circulasse na rua, a AMP sublinhou que esta ocorrência vem juntar-se a uma série de atos de sabotagem que têm vindo a verificar-se desde o início da operação da Unir em Vila Nova Gaia.
Neste concelho, do distrito do Porto, foram já vandalizados 24 autocarros com pneus traçados, vidros partidos e veículos incendiados, especificou.
“Tudo isto condiciona o normal funcionamento da rede, a que se somam os riscos para todos e os prejuízos para o operador”, vincou a AMP.
A AMP pede uma intervenção urgente e reforçada perante estes atos de vandalismo, acompanhando o operador da Unir naquele concelho no envio deste assunto às autoridades policiais.
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