"No local da queda do Sukhoi 34, no pátio de uma zona residencial, o combustível do avião inflamou-se", deixando a aeronave em chamas, informou o ministério russo da Defesa, enquanto imagens nas redes sociais mostram um incêndio gigantesco num prédio.
De acordo com o ministério das Situações de Emergência, citado por agências russas, as chamas atingiram cinco andares de um prédio de nove cobrindo uma área de 2.000 m2 e onde moravam cerca de 600 pessoas, informaram as autoridades da região de Krasnodar.
Segundo o ministério da Defesa, o piloto conseguiu ejetar-se (como se pode ver na imagem) antes da queda do caça SU-34, avaliado em mais de 30 milhões de euros e que estava em manobras de treino militar, informou a mesma fonte.
O governador da região russa de Krasnodar, Benïamin Kontradtiev, indicou, por sua vez, que "todos os bombeiros e unidades de resgate da região estão escalados para apagar o incêndio".
O presidente russo, Vladimir Putin, enviou para o local o ministro de Situações de Emergência e de Saúde.
Pelo menos três pessoas morreram e 19 ficaram feridas. "Onze vítimas deram entrada no hospital, incluindo duas mulheres grávidas", disse o ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, citado pela agência TASS. "Quatro crianças estão, também, a receber tratamento hospitalar", referiu o ministro.
A cidade de Yeysk está localizada no Mar de Azov, em frente à cidade ucraniana de Mariupol, devastada por bombardeamentos e um longo cerco nos primeiros meses da ofensiva russa.
Oksana, moradora da região onde o avião caiu, disse à AFP por telefone que a área do acidente foi isolada. "Há risco de explosão. Tudo está em chamas. Há muito fumo", disse.
Desde a entrada das forças russas na Ucrânia, todos os voos comerciais foram proibidos na região, exceto para aviões militares russos.
(notícia atualizada às 23h41)
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