O emblema vila-condense esclareceu, através de um comunicado, que será feita "uma análise mais profunda ao relatório produzido pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), que, em 8 de agosto último, recomendou a não utilização da estrutura.
"Ao tomar conhecimento do relatório do ISEP, o Rio Ave optou, responsavelmente, pelo encerramento da bancada até que fossem aprofundadas as condições ou pormenores que resultariam de uma análise mais profunda", pode ler-se no texto publicado no site do clube.
O relatório do ISEP apontava que "a normal utilização da bancada, na sua função de suportar ações provenientes da sobrecarga do público, está severamente comprometida", recomendando a "suspensão da utilização da bancada para qualquer tipo de atividade que envolva a presença de público".
"Porque a preservação e a segurança do valor da vida humana estão acima de qualquer outro interesse, o Rio Ave jamais colocou a hipótese de ignorar ou omitir este facto que lhe foi comunicado, ainda que não haja qualquer interdição de uso do espaço ou que este esteja em risco de ruína", esclareceu o emblema vila-condense.
No mesmo comunicado, os vila-condenses explicaram os contornos que levaram ao adiamento do jogo da primeira jornada do campeonato, frente ao Vitória de Guimarães, dizendo que acataram uma recomendação da PSP, que temia "a existência de tumultos entre os adeptos visitantes".
Isto porque, para esse jogo, já tinham sido vendidos cerca de 2.500 bilhetes para os adeptos vimaranenses, mas, com a solução de usar apenas a bancada poente do recinto, a lotação para os visitantes teria de ser limitada a apenas 900 lugares.
"Surgiu da parte das forças de segurança (PSP) a informação de que não estariam reunidas as condições de segurança adequadas para a realização do evento. A justificação apresentada baseava-se no receio de reação tumultuosa dos adeptos visitantes que iriam ficar sem os ingressos ou impedidos de o adquirir, dado que teria de haver uma redução para 900 lugares", explicou o Rio Ave.
Os vila-condenses acrescentaram que, dado que "qualquer problema de ordem publica ou segurança que viesse a ocorrer seria da responsabilidade do Rio Ave, promotor do evento, não haveria outra solução senão aceitar a nova calendarização do jogo, ainda que esta solução não fosse ao encontro do interesse desportivo ou da solução que seria a ideal".
Segundo disse à Agência Lusa fonte do clube, até que seja encontrada uma solução para a bancada nascente, o público será encaminhado para a bancada poente, que tem uma capacidade para cerca de 5.000 pessoas, sendo que um mínimo de 5% da lotação será destinado aos adeptos dos clubes visitantes.
Comentários