“No atual ano letivo, o Banco de Manuais Escolares recebeu 564 requisições, tendo conseguido dar resposta a 520 delas, disponibilizando aos alunos a estudar numa das escolas do concelho”, no 2.º e 3.º ciclos e secundário, “um total de 4.115 livros”, indicou o município, em comunicado.
O projeto, da responsabilidade da câmara e através do qual “se incentiva a partilha de livros escolares do 5.º ao 12.º ano de escolaridade, bateu” assim, segundo a autarquia, “todos os recordes desde que começou a ser implementado no concelho”.
O Banco de Manuais Escolares surgiu da “necessidade de apoiar as famílias no início de cada ano escolar face ao esforço financeiro exigido para a aquisição dos manuais escolares dos respetivos educandos”, lembrou o município.
Os números do “relatório agora concluído” e divulgado pela câmara dizem respeito “apenas ao período compreendido entre os meses de julho e setembro de 2018”, ou seja, podem vir a ser superiores.
O relatório, vincou o município, ainda não reflete “os livros cedidos posteriormente, como consequência de transferência de alunos” ou “de encarregados de educação retardatários”, nem “os livros de exercícios facultados”.
E, realçou a autarquia, mesmo no início deste ano, o Banco de Manuais Escolares, “continua a receber pedidos de livros”.
Como explicação para o facto de o presente ano letivo ser aquele com “mais livros” disponibilizados, o município assinalou que “houve poucas alterações nos conteúdos pedagógicos e, por essa via, poucas mudanças nos manuais”.
“O Banco de Manuais Escolares, que tem inerente o espírito de partilha e de reutilização, revela-se assim de extrema importância para as famílias” do concelho, visto que, “se não existisse, muitos alunos não teriam acesso aos respetivos manuais”, alertou.
De acordo com a autarquia, “mesmo as famílias do escalão A da Ação Social Escolar, que corresponde ao escalão 1 do Abono de Família, dificilmente conseguem adquirir todos os livros e cadernos de atividades exigidos”.
Além da componente social, o Banco de Manuais Escolares, destacou a câmara, tem uma vertente solidária, porque “os livros que ficam desatualizados e já não estão em vigor são enviados para o Banco Alimentar”, que os utiliza na campanha “Papel por Alimentos”.
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