“Perante a atual fase de propagação da Covid-19 […], as administrações das instituições financeiras a operar em Portugal terão que assegurar que estão garantidas as condições de higiene e segurança necessárias nos espaços de trabalho”, fornecendo material de desinfeção e proteção individual e tendo um “cuidado acrescido” a nível da limpeza das instalações, apontou, em comunicado, o SNQTB.
O sindicato sublinhou ainda que os bancos devem garantir que as tarefas associadas a áreas de suporte são realizadas, preferencialmente, via teletrabalho, bem como que deve existir uma “definição clara e restritiva” dos serviços considerados essenciais.
Por sua vez, os bancários incluídos em grupos de riscos, como diabéticos e grávidas, devem ter “máxima prioridade” no que se refere à entrada em regime de teletrabalho, notou o SNQTB.
“Temos mantido o contacto diário e permanente com os bancários de todo o país e todos estão empenhados nas suas responsabilidades por forma a garantir o funcionamento do sistema financeiro e da banca […]. Naturalmente, os bancários têm clara noção daquilo que é o seu dever moral e profissional […], mas é imperativo que as instituições financeiras não poupem esforços na implementação das medidas ne
cessárias”, afirmou, citado no mesmo documento, o presidente do sindicato, Paulo Gonçalves Marcos.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.900 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 85.500 recuperaram da doença.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.
Dos casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
O boletim divulgado pela DGS assinala 6.061 casos suspeitos até hoje, dos quais 488 aguardavam resultado laboratorial.
Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.
A Assembleia da República aprovou quarta-feira o decreto de declaração do estado de emergência que lhe foi submetido pelo Presidente da República com o objetivo de combater a pandemia de Covid-19, após a proposta ter recebido pareceres favoráveis do Conselho de Estado e do Governo.
O Conselho de Ministros aprova hoje as medidas que concretizam o estado de emergência proposto pelo Presidente.
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