O programa de sensibilização, denominado "Dream Gap", procura aumentar a consciência pública sobre os diversos "fatores que impedem as raparigas de alcançar o seu pleno potencial", informou a Mattel, que começou por lançar uma boneca magra e loura (a Barbie tradicional), mas que com o passar do tempo a tornou mais diversa.

Resultados preliminares de um estudo revelaram que, ao contrário dos meninos, as meninas tendem, a partir dos 5 anos, a considerar-se menos inteligentes e a perder a confiança nas suas capacidades. "Os estereótipos culturais, os prejuízos implícitos e a representação nos meios de comunicação influenciam a promoção desta questão", salientou a empresa com sede em El Segundo, na Califórnia.

Lisa McKnight, diretora-geral da Barbie, destacou que desde o seu lançamento, há 59 anos, a boneca "tem inspirado o potencial sem limites de cada menina, e acreditamos que empoderá-las mais cedo serve de catalisador para liberar todo o seu potencial".

"O objetivo do 'Dream Gap' é aproveitar as plataformas globais da Barbie para educar a sociedade sobre os preconceitos de género e inspirar qualquer pessoa que apoie esta causa a se unir a nós, já que não podemos fazê-lo sozinhos", acrescentou.

Parte dos esforços incluem o financiamento de um pós-doutorado na Universidade de Nova Iorque (NYU).

A Barbie enfrenta hoje uma crescente concorrência de videogames e outros brinquedos eletrónicos.