O pedido do procurador é "ultrajante", afirmou Biden no comunicado, argumentando que "independentemente do que o procurador insinua, não há equivalência entre Israel e o Hamas, nenhuma".
"Serei claro: não importa o que o promotor insinue, Israel e Hamas não são equiparáveis de nenhuma maneira", disse Biden em comunicado.
"Estaremos sempre ao lado de Israel contra as ameaças à sua segurança", sublinhou.
"O Hamas é uma organização terrorista violenta que perpetrou o pior massacre de judeus desde o Holocausto e continua a manter dezenas de pessoas inocentes como reféns, incluindo norte-americanos", adiantou. O TPI "não tem jurisdição" sobre Israel, frisou ainda.
O Tribunal Penal Internacional está a ponderar emitir mandados de captura para o líder do Hamas, Yahya Sinwar, e para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sob a acusação de crimes de guerra e crimes contra a humanidade, devido aos ataques de 7 de outubro a Israel e à subsequente guerra em Gaza, disse hoje o procurador-chefe do tribunal, Karim Khan, a Christiane Amanpour, da CNN, numa entrevista exclusiva.
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