“Não quero dar detalhes, mas tem casos que, se puder colocar, eu vou colocar [indultos]. Como os policiais que estiveram no caso do Carandiru, do ônibus 174, Eldorado dos Carajás. E, se tiver alguma pendência ainda, o caso da Ana Hickmann”, disse Bolsonaro.
O Presidente brasileiro, que falava este sábado num almoço com jornalistas, acrescentou que se o coronel Ubiratán Guimarães, que comandou a operação policial de Carandirú, estivesse vivo, também benificiaria do perdão presidencial.
O episódio aconteceu durante uma rebelião num pavilhão da prisão do Carandiru, que foi reocupado à força por agentes da polícia, numa ação que resultou no maior massacre já registado dentro de uma cadeia brasileira.
Outro dos casos citados por Bolsonaro no sábado foi o massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, quando 19 agricultores foram assassinados no estado do Pará por polícias militares. A ação policial violenta teve grande repercussão no país e no exterior.
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