Num primeiro momento, o presidente Volodimir Zelensky informou sobre um balanço de 48 mortos nesta localidade situada perto da cidade de Kupiansk, próxima da linha da frente que separa as forças ucranianas das russas.

Nas redes sociais, o presidente Zelensky denunciou um "ataque terrorista completamente deliberado".

Pouco depois, o governador regional, Oleg Synegubov, disse já se registarem 49 mortes e seis feridos.

Já a meio da tarde, o presidente voltava a fazer uma publicação na rede social X (antigo Twitter) onde informava da morte de mais de 51 pessoas.

"O terror russo deve ser interrompido. Todos aqueles que ajudam a Rússia a contornar as sanções são criminosos. Aqueles que continuam a apoiar a Rússia apoiam o mal. A Rússia precisa deste e de ataques terroristas semelhantes por uma única razão: fazer da sua agressão genocida a nova normalidade para todo o mundo. E agradeço a cada líder e a cada nação que nos apoia na defesa da vida!", disse o chefe de Estado ucraniano.

Informou ainda que o seu governo está concentrado com os líderes europeus, em particular, em perceber "como fortalecer a nossa defesa aérea, reforçar as nossas tropas e proteger o nosso país do terror".

No que diz respeito a este ataque a, sabe-se que ocorreu por volta das 13h15 (11h15 em Lisboa) e atingiu uma mercearia e um café na cidade de Groza, cerca de 30 quilómetros a oeste de Kupiansk, segundo informou Synegubov na rede social Telegram.

Antes da guerra, nesta povoação viviam 500 pessoas.

Sabe-se ainda que entre os mortos, existe uma criança de seis anos.

*com AFP