As autoridades ucranianas ordenaram hoje a evacuação forçada de mais de cinquenta localidades da região de Kharkiv, no nordeste do país, e uma das zonas onde os combates com as tropas russas são mais intensos.
Os bombardeamentos abrem feridas em Kharhiv quase diariamente, acumulando cicatrizes na segunda maior cidade ucraniana, parcialmente ocupada nos alvores da invasão russa e onde a guerra cansa tanto como habitua e convoca fantasmas do passado.
Duas pessoas morreram e três ficaram feridas num ataque de artilharia russa contra uma aldeia nas margens do Dnieper, rio que separa os exércitos russo e ucraniano na região de Zaporijia (sul), segundo as autoridades locais.
Pelo menos 51 pessoas morreram num bombardeamento russo que atingiu uma mercearia numa povoação da região de Kharkiv, no leste da Ucrânia, anunciaram autoridades ucranianas esta quinta-feira.
Um míssil russo matou hoje quatro pessoas que viajavam num automóvel na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, anunciou o chefe da administração militar regional, Oleg Siniegubov.
As forças russas bombardearam esta terça-feira à noite Kharkiv, poucas horas depois da visita surpresa à cidade do nordeste da Ucrânia da chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, com o homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, divulgou o governador regional.
A chefe da diplomacia da Alemanha fez hoje uma visita surpresa a Kharkiv, nordeste da Ucrânia, na primeira deslocação de um alto funcionário ocidental à cidade flagelada e próxima da fronteira russa, anunciou hoje o Governo alemão.
As autoridades locais de Kharkiv, no leste da Ucrânia, adiantaram hoje que já foi restaurada na sua totalidade o abastecimento de água e eletricidade naquela cidade, após os ataques das forças russas ocorridos esta semana.
O exército da Rússia enviou reforços militares, entre os quais veículos blindados e canhões, para a região de Kharkiv, no leste da Ucrânia, onde as forças ucranianas estão a fazer uma contraofensiva, divulgaram hoje as agências noticiosas russas.
Segundo o Ministério da Defesa britânico, a medida é uma forma de evitar que os soldados ucranianos se desloquem para outras regiões onde as forças russas também atacam.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje que demitiu o chefe dos serviços de segurança de Kharkiv (no nordeste do país), porque "não trabalhava na defesa da cidade" desde o início da invasão russa.
Forças da Ucrânia dispararam na quarta-feira mísseis e foguetes contra a cidade de Kharkiv, no sul do país, atualmente controlada por tropas da Rússia.
O exército russo usou em Kharkiv, cidade no leste da Ucrânia, armas de fragmentação, indiscriminadamente letais para a população civil e cuja utilização pode constituir um crie de guerra, disse hoje a ONG Human Rights Watch (HRW).
A Rússia voltou hoje a bombardear Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana, num ataque que matou pelo menos 21 pessoas e feriu 112, destruindo diversos prédios, informaram autoridades ucranianas.
Tropas aerotransportadas russas desembarcaram hoje em Kharkiv, disse o exército ucraniano, adiantando estarem em curso combates na cidade no leste da Ucrânia.
A Rússia intensificou hoje a sua ofensiva na Ucrânia, visando Kiev, a capital do país, Kharkiv, segunda maior cidade, onde os bombardeamentos causaram pelo menos 18 mortos e dezenas de feridos, e cidades portuárias no sul.
"Está muito pior". A mensagem é de Serge Lunin e chegou-nos ao início da tarde desta segunda-feira. Em Kharkiv são já 15h00 e a cidade está sob ataque desde domingo. Este é o relato de quem hoje faz contas ao número de paredes que podem existir entre si e um míssil em caso de ataque.
Pelo menos 11 pessoas morreram e centenas ficaram feridas hoje num ataque de mísseis russos em bairros residenciais em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, informou o Governo ucraniano.
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Kharvik, nordeste da Ucrânia, em resposta a um apelo de formações nacionalistas, para protestar contra a influência da Rússia no país, numa altura em que existem receios de uma iminente invasão militar.