As principais artérias do centro do poder permaneceram fechadas ao público, enquanto os carros que transportavam duplos de Bolsonaro e de sua mulher, Michelle, e do vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, e de sua mulher, Paula, percorreram os trajetos e passos previstos pelo protocolo para a próxima terça-feira.
Bolsonaro viajou do Rio de Janeiro até Brasília na tarde deste sábado e instalou-se na Granja do Torto, uma das residências oficiais, mas não participou no ensaio de hoje nem teve agenda oficial. Ao chegar, o capitão reformado do Exército publicou no Twitter um vídeo de um outdoor com a sua imagem na capital, e escreveu: "Obrigado pela receptividade de sempre, amigos de Brasília e de todo o Brasil."
Ainda não se sabe se, por medida de segurança, o casal presidencial irá deslocar-se na terça-feira em carro fechado ou aberto. Ambas as opções foram ensaiadas.
Antimísseis e aviões de combate
Um forte esquema de segurança, incluindo equipamentos antimísseis, aviões de combate e um controlo terrestre rigoroso foi montado para a cerimónia de posse, que está prevista para as 14h30. As ruas de Brasília ficarão fechadas ao público, que poderá assistir ao cortejo à distância.
Espera-se a presença de pelo menos 12 chefes de Estado e governo, entre outros representantes, o mesmo número que veio ao Brasil para a posse, em 2003, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje preso.
Na ocasião atual, entre os presentes estarão o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.
Mais de 3.200 policiais, bombeiros e integrantes de Exército, Marinha e Aeronáutica vão fazer parte do esquema de segurança. O Palácio do Planalto estima a presença de entre 250 mil e 500 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, por onde passará o cortejo presidencial.
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