Segundo informações da imprensa local, o secretário de Administração Penitenciária do Amazonas, Pedro Florêncio, confirmou as mortes e relatou que a confusão entre os presos começou perto das 03:00 locais (07:00 Lisboa).

As autoridades desconhecem ainda se os crimes foram motivados por brigas entre fações rivais que atuam dentro dos presídios do Brasil.

Esta penitenciária estava desativada, mas foi reaberta na semana passada para receber presos transferidos após uma onda de rebeliões e massacres dentro dos presídios do Amazonas.

Em apenas oito dias, 97 pessoas morreram dentro dos presídios da região norte e nordeste do Brasil.

Com o motim desta madrugada, o número de presos assassinados em cadeias do Amazonas subiu para 64, a que se somam 31 mortos em Roraima e dois no estado nordestino da Paraíba.

No motim mais sangrento, que aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobin (Impaj) na última segunda-feira, em Manaus, 56 presos foram mortos de uma só vez, dos quais pelo menos 30 foram decapitados por outros prisioneiros. Dezenas de presos também fugiram da cadeia.

As rebeliões e chacinas evidenciam a crise do sistema penitenciário da nação sul-americana, cujas prisões estão sobrelotadas com milhares de pessoas a viverem em condições sub-humanas.

O Governo brasileiro lançou na última quinta-feira, um plano de segurança nacional, mas não há sinal de que a iniciativa irá conter no curto prazo a guerra entre membros das três fações mais poderosas do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC), Comando Vermelho (CV) e Família do Norte (FDN), que disputam o controlo do tráfico de drogas e dos presídios.

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