Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, está ainda a ser investigada a eventual relação de 4.208 mortes com a doença, naquele que é o quarto país no mundo com o maior número de vítimas mortais em decorrência da covid-19, e o segundo em relação ao número total de infetados.

Ainda de acordo com a tutela da Saúde, o país já registou a recuperação de 206.555 pacientes infetados, sendo que 278.980 doentes estão sob acompanhamento.

O estado de São Paulo, foco da covid-19 no país, concentra 109.698 casos de infeção e 7.615 mortes.

Segue-se o Rio de Janeiro, que soma 53.388 casos diagnosticados e 5.344 vítimas mortais.

Em plena pandemia de covid-19 no país, o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, juntou-se hoje a um grupo de manifestantes, em Brasília, sem recorrer ao uso de máscara, contrariando assim um decreto do governo do Distrito Federal, que obriga ao uso daquele material de proteção contra o vírus em espaços e vias públicas.

Jair Bolsonaro, um dos líderes mais céticos em relação à gravidade da atual pandemia, tem suscitado duras críticas por se opor ao isolamento social para combater a propagação da doença, que chegou a classificar de "gripezinha".

Além do apoio a Bolsonaro, os manifestantes ergueram cartazes em defesa de medidas inconstitucionais e antidemocráticas, como o encerramento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), assim como uma intervenção militar.

Num primeiro momento, o chefe de Estado usou um helicóptero para sobrevoar o movimento de apoio ao seu Governo para, mais tarde, se juntar presencialmente aos seus defensores, e cumprimentá-los junto ao Palácio do Planalto, sede da Presidência em Brasília.

Posteriormente, Jair Bolsonaro montou um cavalo e cavalgou entre os manifestantes, acenando para o grupo

Os momentos foram divulgados em vídeo nas redes sociais do próprio Presidente.

A manifestação com a presença de Bolsonaro ocorre num momento de grande tensão entre o mandatário e o STF.

Na quinta-feira, Bolsonaro criticou uma operação policial contra alguns dos seus aliados, suspeitos de disseminação de notícias falsas nas redes sociais, ordenada pelo juiz do STF Alexandre de Moraes.

Bolsonaro criticou as ordens do magistrado, e afirmou que a situação não se voltará a repetir.

"Desculpem o desabafo, mas acabou! Não dá para admitir mais atitudes de certas pessoas, tomando certas ações como se fosse de uma forma pessoal. (...) Não vamos admitir que individualmente alguém tome decisões em nome de todos. Respeito o STF, respeito o Congresso, mas para continuarem a receber respeito da minha parte, têm de respeitar o poder executivo também", disse Bolsonaro na semana passada.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 370 mil mortos e infetou mais de 6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,5 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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