Em comunicado, a Câmara de Lisboa adianta que, devido à pandemia de covid-19, não haverá sessão presencial, destacando, porém, que todos os interessados podem assistir ao sorteio, que se realiza às 12:00, através do ‘site’ do município.
De acordo com a câmara, “as 30 habitações incluídas neste concurso fazem parte do primeiro conjunto de casas alugadas pela autarquia a proprietários privados no âmbito do programa Renda Segura”, sendo que as tipologias vão do T1 ao T4.
A média de idades dos concorrentes é de 37 anos e a maior parte dos agregados têm “duas pessoas ou duas pessoas com um elemento dependente”, indica o município.
“Tal como se tem verificado noutras bolsas deste programa de renda acessível, e no conjunto das adesões à plataforma Habitar Lisboa, mais de 45% das pessoas que se candidataram são de fora do concelho”, refere a mesma nota.
O segundo concurso de renda acessível abriu no dia 14 de agosto e terminou na segunda-feira às 17:00.
A autarquia adianta também que o Programa Renda Segura “angariou já um total de 177 habitações (45 provenientes de Alojamento Local), que serão gradualmente disponibilizadas para próximos concursos de renda acessível, juntando-se a outras casas em património disperso neste momento a ser recuperado”.
O primeiro concurso do Programa Renda Acessível foi lançado em 12 de dezembro e envolveu um total de 120 casas em diferentes pontos da cidade, atribuídas em 12 março.
Segundo as regras do programa, cada pessoa ou agregado gastará no máximo 30% do seu salário líquido na renda.
De acordo com a câmara, o valor de um T0 varia entre 150 e 400 euros, o preço de um T1 situa-se entre 150 e 500 euros e um T2 terá um preço que pode ir dos 150 aos 600 euros, enquanto as tipologias superiores contarão com uma renda mínima de 200 euros e máxima de 800.
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