O presidente da Câmara de Oleiros, Fernando Jorge, afirmou que não se contabilizam danos em casas de primeira habitação ou de segunda habitação no levantamento feito até ao momento, registando-se apenas uma casa devoluta que ardeu e "alguns palheiros e anexos agrícolas".
Os prejuízos são "muito significativos" no setor da floresta, com cerca de 1.600 hectares ardidos, sobretudo de pinhal.
Os primeiros 400 hectares que arderam eram de pinhal com cerca de 17 anos (tinham ardido no incêndio de 2003) e os restantes 1.200 hectares de pinhal com "mais de 40 anos, que nunca tinham ardido" e, portanto, com maior valor.
Ao todo, Fernando Jorge acredita que os prejuízos neste setor serão de cerca de sete milhões de euros apenas no seu concelho.
Já o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, afirmou que não tem ainda estimativas da área ardida, referindo apenas que não há registo de qualquer imóvel afetado pelas chamas.
Também na Sertã, os prejuízos serão sobretudo na floresta que ardeu, não tendo a autarquia conhecimento de qualquer casa de primeira ou segunda habitação atingida, afirmou à Lusa o vereador Rogério Fernandes.
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