No total, votaram 585 delegados ao congresso, tendo sido contabilizados 55 votos bancos e 37 nulos para o secretário-geral Carlos Silva.
O socialista liderou a lista única concorrente aos órgãos sociais da UGT, que continuará a ser presidida pela social-democrata Lucinda Dâmaso, dirigente do Sindicato dos Professores da Zona Norte, eleita com 463 votos a favor, 85 brancos e 37 nulos.
O secretariado nacional da UGT foi eleito por maioria, com 469 votos a favor (80,17% dos votos), 65 brancos e 51 nulos, mantendo-se em funções mais de metade dos elementos do mandato que termina.
Dos 68 secretários, 38 transitam do mandato anterior e 30 integram pela primeira vez o secretariado nacional da UGT.
Quanto à representação de género, dos 68 secretários nacionais, apenas 21 são mulheres, o que corresponde a 29,4%.
Dos dirigentes que saíram do secretariado nacional da UGT, uns fizeram-no porque se reformaram, outros porque deixaram de integrar os órgãos dirigentes dos seus sindicatos e outros porque atingiram o limite de idade estatutário, os 70 anos.
É o caso de Nobre dos Santos, o histórico dirigente da Federação sindical da administração Pública (FESAP), que deixa o secretariado executivo por idade.
O mesmo acontece com Vitor Hugo Sequeira, que liderou a Federação Sindical dos Escritórios durante mais de uma década, passando depois a representar a central no Conselho Económico e Social Europeu.
O novo Secretariado Nacional não integra elementos do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), o que nunca aconteceu, embora a sua presidente, Helena Rodrigues, vá integrar este órgão, por inerência de funções, mas sem direito a voto.
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