Falando no encerramento de um encontro sobre saúde, em Coimbra, a presidente do CDS/PP, Assunção Cristas, explicou que o objetivo é incentivar a “capacidade e a criatividade para termos melhores soluções na gestão hospitalar”.
Na sua opinião, é necessário o país “olhar para a forma como os recursos são organizados”, bem como avaliar “os resultados alcançados” o que justifica a preparação de um dos dois diplomas que serão entregues na segunda-feira no parlamento.
Por outro lado, o segundo projeto legislativo radica no facto de “estar a falhar muito a autonomia para os hospitais poderem trabalhar”, adiantou Assunção Cristas.
“Sem autonomia, não há responsabilização”, afirmou a líder centrista, no final de mais uma conferência integrada no ciclo “Pela sua saúde", que o CDS/PP tem vindo a organizar em diferentes cidades.
Os projetos “visam favorecer a autonomia dos conselhos de administração para que possam trabalhar com mais eficiência”, declarou aos jornalistas no final da sessão.
Os hospitais “estão dependentes do centralismo” e o CDS/PP, com estas iniciativas legislativas, pretende “dar-lhes autonomia e também responsabilidade”, designadamente na “contratação de médicos, enfermeiros e auxiliares”.
Assunção Cristas frisou que o partido quer “tornar o financiamento ligado aos resultados” obtidos “no tratamento da doença, incentivando todos os hospitais que têm melhor resultados a poderem prosseguir”.
Por outro lado, é necessário apoiar “aqueles que têm piores resultados com uma equipa que possa trazer as melhores práticas e ajudar a superar as dificuldades”, defendeu.
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