Dia da Mãe. Hoje é o dia da pessoa querida de todos nós: a nossa mãe. Nascemos pequeninos, crescemos, mas aos seus olhos seremos sempre os seus bebés — e não importa que o cabelo já seja grisalho e que teimemos com elas de que já não precisamos de tanta proteção. 

Mas mãe é mãe e não há muito que se possa fazer. Foram elas que nos carregaram na barriga, que nos abraçaram quando chorávamos desde que o primeiro dente deu de si nas nossas bocas, é a elas a quem recorremos quando algo corre verdadeiramente mal. Resta só retribuir o amor e cuidar delas como cuidaram de nós.

O que me leva à história da Caixa das Emoções. "Se não tivesse o vidro, dava-lhe o beijinho do costume", disse uma filha à mãe no lar Montepio, no Montijo, onde as visitas, adaptadas à pandemia, aconteceram na mesma — ainda que sem o sabor do toque. A reportagem é da agência Lusa e pode ver as fotografias aqui. 

Mas, e quanto à origem da palavra "mãe"? O Marco Neves foi fazer uma viagem ao passado para descobrir e apanhou-se com alguns mistérios das línguas humanas

Para este Dia da Mãe selecionámos também cinco momentos na história do cinema em que as mães que os protagonizam têm na resiliência o nome do meio. Diga-se já que não se trata de uma lista das melhores ou mais icónicas, mas apenas de uma pequena seleção entre centenas possíveis. Porque cada mãe é uma mãe e todas as relações com os filhos são diferentes. Umas melhores, outras piores, umas mais convencionais do que outras. Nos filmes, o cenário não é diferente. Porém, fica aqui a promessa de fugas, chocolates, dança e até Óscares na cama.

Covid-19. Segundo o boletim epidemiológico de hoje divulgado pela Direção Geral da Saúde, Portugal regista 1.043 mortos, mais 20 do que ontem, e há mais 92 casos confirmados de infeção do que no sábado, que são agora 25.282 no total. Contudo, foi já na conferência de imprensa — que começou com duas horas de atraso devido ao baixo aumento do número de novos casos, que precisou de ser confirmado — que a ministra da Saúde voltou a abordar um tema que foi bastante balado nas últimas horas: as celebrações do 13 de Maio. 

Contexto: Marta Temido, em entrevista à SIC, conduzida por Rodrigues Guedes de Carvalho, sugeriu que as celebrações eram "uma possibilidade", mas desde que fosse essa a vontade dos organizadores e de que fossem cumpridas as regras sanitárias. Hoje, esclareceu o que quis dizer: "Não se confundam celebrantes com peregrinos", disse a ministra. Para saber mais, é só ir ler a declaração completa. (A entrevista, aliás, foi tema de debate nas redes sociais, especialmente pelo modo com o jornalista conduziu a conversa e como a ministra respondeu às questões. Há apoiantes de ambos os lados).

Porém, apesar das palavras da Ministra, Santuário de Fátima, que hoje reuniu, já decidiu: não vão existir peregrinos no 13 de maio. A data será assinalada, mas nos moldes originalmente pensados. A notícia foi revelada pelo bispo de Leiria-Fátima, António Marto, uma vez que a Igreja Católica tem a "responsabilidade de fazer o que está ao seu alcance para não colocar em perigo a saúde pública". 

Ainda sobre o 1.º de Maio, a CGTP garantiu hoje em comunicado que as regras foram cumpridas durante a celebração do Dia do Trabalhador e esclarece que está contra as críticas que têm sido feitas ao sindicato. Para a CGTP, o Dia do Trabalhador foi "um exemplo do exercício de um direito arduamente conquistado". 

1 milhão. Este é o número de máscaras que Portugal está a produzir diariamente. E, não só o está a fazer para o mercado interno, a prioridade, mas como está a começar a exportar também. A notícia foi revelada por Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, que foi hoje comprar máscaras disponíveis numa superfície comercial para demonstrar como será a nova realidade dos portugueses.

Bélgica. Muito se tem falado deste país e dos seus números e taxas. Ora, como se trata de um país com um número de habitantes próximo ao português, pode-se dizer que é com alguma normalidade que foram surgindo comparações entre a maneira de como as duas nações europeias lidaram com a pandemia. Ou seja, mais concretamente, levantou-se a questão de como é que um país com a mesma população que Portugal ficou com uma das piores taxas de mortalidade do mundo? A resposta está detalhada aqui. 

EUA, China e não só. Outro assunto que tem ganho mediatismo nos últimos tempos é o apontar de culpas por parte dos Estados Unidos à China, mais concretamente à maneira como Pequim lidou com o início do surto. Porque o novo coronavírus não veio mudar apenas as rotinas do mundo ou criou necessidade de confinamento para proteger os mais vulneráveis, veio mexer fortemente com a economia. E os EUA não estão sós nesta crítica (Mike Pompeo reforçou hoje que existe um "número significativo de provas" de que o novo coronavírus é proveniente de um laboratório na cidade chinesa de Wuhan). Em suma, o vírus pode ter-se transformado num problema diplomático para a China. 

No Brasil, a vida para o Chefe de Estado, continua atribulada. Especialmente porque Sérgio Moro apresentou hoje às autoridades conversas, áudios e e-mails que trocou com o presidente Jair Bolsonaro, tentando provar que este interferiu politicamente na polícia federal.

A ter atenção a partir de amanhã. O Governo atualizou durante este fim de semana o plano de levantamento das medidas de confinamento. É um processo gradual e de várias fases, mas ponde consultar aqui os pontos essenciais. Paralelamente, o comércio local, cabeleireiros, livrarias e comércio automóvel retomam atividade esta segunda-feira. No entanto, como já se sabia, haverá regras e restrições. Saiba quais. 

Sugestão. Dar um beijinho às nossas mães. E, depois, ver a comédia Otherwood na Netflix. É sobre o Dia da Mãe, é levezinho, e envolve atrizes talentosas. A história é simples: três mães sentem-se negligenciadas pelos filhos neste dia especial e fazem aquilo que qualquer filho (não) adora: aparecem de surpresa.