Segundo a fonte, para hoje havia apenas dois autoagendamentos, que foram remarcados para sábado.

“Por uma questão de gestão dos recursos humanos, decidimos não abrir hoje o centro de vacinação, porque realmente a procura era quase nula”, acrescentou.

Na segunda-feira, o vice-almirante Gouveia e Melo, que coordena a ‘task-force’ responsável pela vacinação contra a covid-19, afirmou que a possibilidade de longas filas nos centros de vacinação era expectável devido ao aumento do ritmo do processo, mas reconheceu que é um problema e terá de ser resolvido.

Já hoje, o primeiro-ministro admitiu que as condições de vacinação nas próximas duas semanas serão “mais incómodas”, devido ao esforço de aceleração necessário para enfrentar a quarta vaga da covid-19 que afeta o país, e alertou que a luta não terminou.

A fonte da ULSAM alertou para a importância de os jovens procederem ao autoagendamento das vacinas, mas admitiu que nos concelhos mais desertificados e envelhecidos do Alto Minho poderão registar-se outras situações pontuais de não abertura dos centros de vacinação.

“São concelhos com poucos jovens e com muita emigração”, sublinhou.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.980.935 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 183,7 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.