Ao todo, os números do Ministério da Saúde enviados à agência Lusa mostram que foram realizadas até 13 de janeiro 2.291 operações das mais de 7.500 canceladas entre 22 de novembro e 31 de dezembro, período durante o qual durou a greve dos enfermeiros em blocos operatórios em cinco grandes centros hospitalares.

Entretanto, foram também já reagendadas outras 2.314 operações e que estão previstas realizar até dia 13 de fevereiro.

As restantes cirurgias, cerca de 2.900, vão ser reprogramadas para serem feitas até dia 31 de março, tanto em hospitais do Serviço Nacional de Saúde como em entidades convencionadas, ao abrigo de vale cirurgia, caso ultrapassem o tempo máximo de resposta garantido.

O Centro Hospitalar do Porto foi o que mais cirurgias adidas já realizou até dia 13 de janeiro, conseguindo fazer 654 operações das 1.913 canceladas devido à greve.

O Centro Hospitalar de São João, no Porto, foi o que teve mais cirurgias adiadas devido à greve, num total superior a 2.400, tendo já realizado 559.

No Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra foram realizadas 650 das 1.741 adiadas, no Centro Hospitalar Lisboa Norte foram feitas 285 cirurgias das 816 adiadas e em Setúbal fizeram-se até 13 de janeiro 143 das 578 operações canceladas.

A agência Lusa tentou, junto do Ministério da Saúde, perceber o impacto financeiro da greve cirúrgica nas várias instituições, mas até ao momento não obteve resposta.

Há cerca de uma semana, a administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte anunciou, no parlamento, que a greve dos enfermeiros em blocos operatórios teve um impacto financeiro de pelo menos de 1,8 milhões de euros só em perda de proveitos.

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