“Acreditamos que com estas medidas, com os testes que estão a ser realizados a todos os professores e todos os funcionários, criamos condições para que possamos ter um ano letivo que se inicia com alguma tranquilidade dentro do contexto da pandemia”, disse o governante.
Jorge Carvalho falava aos jornalistas na Escola Básica e Secundária Ângelo Augusto da Silva, onde hoje começaram a ser recebidos os 188 alunos do 5.º ano, uma turma de cada vez, e os encarregados de educação, para apresentação do estabelecimento e regras de funcionamento.
Nas escolas da Região Autónoma da Madeira, o uso de máscara é obrigatório a partir do 1.º ano do 1.º ciclo e todos os 6.200 professores e os cerca de 4.000 funcionários vão ser testados à covid-19 antes do arranque efetivo das aulas, que decorre de forma gradual até ao dia 17 de setembro.
Faltam ainda testar cerca de 4.000 docentes e auxiliares.
O secretário regional da Educação indicou que os 42.000 alunos do arquipélago não serão testados porque o índice de transmissão ao nível dos jovens é baixo.
“Entendemos que, se forem adotadas as medidas e as orientações da secretaria, não será necessário testar os alunos”, sublinhou, realçando, no entanto, que estão criadas condições para uma “atuação rápida” se surgir algum caso suspeito ou positivo.
Jorge Carvalho esclareceu que “todas as escolas” seguiram as orientações para reduzir o número de alunos por turma, fixar cada turma a uma sala, criar desfasamento nos horários de entrada e de saída, estabelecer fluxos diferenciados dentro dos estabelecimentos e distribuir equitativamente os alunos pelos turnos da manhã e da tarde.
“Está tudo a postos para iniciarmos este novo ano letivo, que nos traz um conjunto de desafios, acima de tudo comportamentais, mas acreditamos que iremos cumprir os mesmos e dessa forma garantir que o ensino presencial seja uma realidade nas escolas da região”, reforçou.
De acordo com o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE), a Região Autónoma da Madeira regista 173 casos confirmados de covid-19, já com 127 recuperados e 46 ativos, dos quais 30 são casos importados identificados no contexto das atividades de vigilância no Aeroporto da Madeira e 16 de transmissão local.
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