"É um problema que está colocado ao Governo do PS, que procurará com certeza garantir e salvaguardar a recapitalização, mas é o Governo do PS que decide", afirmou Jerónimo de Sousa, à margem de um encontro com "Os Verdes", em Lisboa, questionado sobre a possibilidade de alguns elementos escolhidos para o banco público desistirem de assumir funções.
O Tribunal Constitucional notificou quarta-feira os membros da administração da CGD para que entreguem as declarações de rendimentos e o Presidente da República reuniu-se, segundo o semanário Expresso, com o presidente do banco público, António Domingues, na quinta-feira depois de já ter publicado uma nota em que vincava a obrigação legal de declarações de rendimentos e de património daqueles responsáveis junto do Palácio Ratton no início e final do mandato.
"Este processo de recapitalização não pode contrariar também a necessidade de os administradores assumirem, com transparência, a declaração de seus rendimentos e património, como um ato natural. Quem não deve não teme", continuou o líder comunista, frisando a "necessidade de recapitalização do banco público e não uma visão privada ou privatista" daquela instituição financeira.
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