Diana Mondino visita a China entre 28 e 30 de abril, acompanhada por uma “grande delegação de empresas de diversos setores exportadores da Argentina”, de acordo com um comunicado divulgado na terça-feira.
A diplomata segue para Paris, onde vai participar, entre 02 e 03 de maio, na reunião do Conselho de Ministros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), na qual poderá ser anunciado o roteiro para a adesão da Argentina ao organismo multilateral.
Mondino vai depois reunir-se com dirigentes da UE em Bruxelas, em 05 e 06 de maio, para tentar avançar nas negociações bilaterais com o bloco europeu, bem como no acordo comercial entre a UE e o Mercosul, do qual a Argentina é um dos países-membros, juntamente com Brasil, Paraguai, Uruguai e Bolívia.
A deslocação de Mondino termina a 07 de maio com uma passagem por Lisboa.
Durante a campanha presidencial, o chefe de Estado argentino, Javier Milei, eleito em dezembro, rejeitou repetidamente a ideia de uma aliança comercial com a China: “Não faço pactos com os comunistas”.
Mas, há três semanas, Milei disse à agência de notícias financeira Bloomberg Linea: “se as pessoas quiserem fazer negócios com a China, podem fazê-lo”.
A China é o segundo principal parceiro comercial da Argentina, depois do Brasil, representando 24,4% das importações argentinas e 6,6% das exportações, de acordo com os mais recentes dados oficiais.
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