“Os problemas desta freguesia prendem-se essencialmente com as pessoas estarem cansadas do socialismo, ouvi muitas queixas do socialismo, pessoas muito fartas, e estamos a falar de uma classe média e média alta, em que as pessoas estão fartas desta governação que não tem feito nada pelo Parque das Nações”, disse o candidato à Lusa, no final de uma visita, hoje à tarde, à zona Sul da freguesia que em 1998 acolheu a Expo.

O candidato lembrou que o Chega já tinha feito “uma arruada muito grande” naquela freguesia e hoje foi “mais uma operação de charme na parte Sul, só para cobrir o Parque das Nações inteiro”.

“Como disse no início da campanha, iria estar em todos os sítios, por toda a Lisboa, e é isso que tenho feito. Faltava um bocadinho do Parque das Nações, tínhamos tempo livre e voltámos ao Parque das Nações”, afirmou.

Naquela freguesia, Nuno Graciano encontrou “zonas muito complicadas, sem-abrigo, pessoas sem-abrigo a viverem no Parque das Nações” e “ruas que são uma desgraça: os arruamentos, a jardinagem, o lixo”.

“São coisas do dia a dia que incomodam as pessoas, de facto”, disse, salientando ainda que “não existe uma escola secundária no Parque das Nações”.

Concorrem também à presidência da Câmara de Lisboa, nas eleições de domingo, o atual presidente, Fernando Medina (coligação PS/Livre), Carlos Moedas (coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), Beatriz Gomes Dias (BE), Bruno Horta Soares (IL), João Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Manuela Gonzaga (PAN), Tiago Matos Gomes (Volt), João Patrocínio (Ergue-te), Bruno Fialho (PDR), Sofia Afonso Ferreira (Nós, Cidadãos!) e Ossanda Líber (movimento Somos Todos Lisboa).