A reunião deste ano entre líderes mundiais na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, começa segunda-feira com uma cimeira sobre sustentabilidade. O debate geral, que dura uma semana, arranca na terça-feira.

O Presidente chinês, Xi Jinping, não participa pessoalmente na sessão da ONU há vários anos, mas interveio por videoconferência durante os primeiros dois anos da pandemia da covid-19.

O chefe da diplomacia chinesa Wang Yi representou a China no ano passado. Wang é o chefe do comité para as relações externas do Partido Comunista da China, mas não foi mencionado no anúncio do ministério.

Han Zheng é ex-membro do Comité Permanente do Politburo do Partido Comunista, a cúpula do poder na China. Ele deixou a posição, no ano passado, e assumiu o cargo de vice-presidente em março.

A carreira política de Zheng é paralela à de Wang Qishan, que desempenhou um papel influente nos últimos anos na gestão da tensa relação entre Estados Unidos e China. Wang liderou o órgão anticorrupção do Partido Comunista e foi membro do Comité Permanente do Politburo. Ele aposentou-se no final de 2017, mas foi trazido de volta para atuar como vice-presidente em 2018.

A ausência de Xi Jinping na Assembleia Geral da ONU pode não ser tão evidente como a ausência na cimeira do Grupo do G20, que teve lugar na Índia no início deste mês.

O governo britânico anunciou em agosto que o primeiro-ministro Rishi Sunak não compareceria à próxima reunião da ONU. O presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente russo, Vladimir Putin, também vão estar ausentes.