“O Tribunal de Contas concedeu o visto ao contrato”, assinado pelo presidente do município, Manuel Machado, em maio deste ano, “para a estabilização da margem direita do rio Mondego entre a Ponte de Santa Clara e a Ponte-Açude, que representa um investimento superior a sete milhões de euros”, anunciou a Câmara de Coimbra, numa nota enviada hoje à agência Lusa.
A empreitada de estabilização dos muros da margem direita do Mondego, que deverá ficar concluída no prazo de 540 dias, tem comparticipação europeia de 85%, através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), no âmbito do quadro comunitário de apoio ‘Portugal 2020’, assegurando a autarquia os restantes 15%, correspondentes à “contrapartida nacional”.
Além da execução dos muros de contenção, o empreendimento envolve “a estabilização, recuperação e criação de estruturas de contenção” da margem do rio, que “apresentam atualmente troços de preocupante pré-ruína e degradação”, refere a Câmara.
A requalificação das artérias que se desenvolvem ao longo da margem daquele lanço do Mondego (avenidas Cidade de Aeminium e Emídio Navarro) e do espaço público confinante faz igualmente parte da obra, que será executada pelo agrupamento de empresas Opway Engenharia e Construtora do Infantado, vencedor do concurso público internacional, lançado para o efeito.
A atualmente estão em curso “várias empreitadas para fomentar a relação da cidade com a zona ribeirinha e para potenciar a valorização do rio Mondego, num investimento global superior a 20 milhões de euros”, sublinha a autarquia na mesma nota.
Entre essas intervenções, a Câmara aponta, além da estabilização dos muros, o desassoreamento do leito do rio na cidade, que deverá ficar concluído até ao final deste verão e implica um investimento superior a quatro milhões de euros, e a requalificação do Parque Manuel Braga, que está em concurso público, com um preço base de cerca de 4,5 milhões de euros, acrescidos de IVA (imposto sobre o valor acrescentado).
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