Mais tarde seria a vez do presidente do CDS-PP, Nuno Melo vir discursar e salientar que "nunca se sintam parceiros menores desta coligação, porque não somos, somos aliados".
O presidente centrista considerou que "os dois partidos souberam ler os tempos" e "foram realmente essenciais para a derrota do PS, das esquerdas, para a mudança do ciclo político"
"A vitória foi possível porque CDS e PSD juntaram esforços e votos", afirmou, sustentando que o "CDS foi realmente determinante" e isso deve ser dito "com orgulho".
Na sua intervenção, durante a qual foi aplaudido várias vezes de pé, Nuno Melo afirmou que o CDS-PP juntou "votos e mandatos" à AD e defendeu que o partido aporta também a sua singularidade.
Recorde-se que Nuno Melo, ex-eurodeputado e atualmente ministro da Defesa Nacional, lidera o CDS-PP desde 2022 e recandidata-se para um mandato de mais dois anos, até 2026.
De acordo com fonte oficial do partido, marcam presença no congresso os ex-presidentes José Ribeiro e Castro e Manuel Monteiro, mas ainda “poderão haver mais confirmações”.
O programa do primeiro dia da 31.ª reunião magna inclui também a apresentação das três moções de estratégia setoriais: “Agricultura e ambiente – uma aliança virtuosa para a mitigação das alterações climáticas”; “A direita da sustentabilidade”; “A necessidade de ‘marketing’ urgente”.
Os trabalhos terminam com a apresentação, discussão e votação das propostas de alteração aos estatutos do partido.
De acordo fonte da organização do congresso, estarão presentes cerca de 1.300 delegados.
*Com Lusa
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