“Foi baleado na manhã de hoje no seu estabelecimento comercial em Boksburg, leste de Joanesburgo, e é o que se sabe até ao momento”, explicou à Lusa o conselheiro José Luís da Silva.
Na ótica do conselheiro madeirense, a violência na África do Sul “continua numa espiral imparável e atingiu níveis inaceitáveis”, acrescentando que “muito se fica a dever à ineficiência das autoridades policiais”.
“Mais 10.000 polícias graduados ontem foram mobilizados, mas o problema é que as autoridades têm que apostar na prevenção, que é insistente na África do Sul”, considerou.
“Por outro lado, a corrupção é galopante no seio da força e também no Governo, e os líderes deste país içaram a bandeira da fome e da incompetência comprometendo o futuro desta nação, das suas gentes, incluindo as nossas comunidades”, sublinhou o conselheiro madeirense, em Joanesburgo.
O comerciante Luís Freitas, de 44 anos, filho de madeirenses naturais da Ribeira Brava, residente em Joanesburgo, foi “vítima de crime violento”, segundo uma nota de pesar do Governo Regional da Madeira, a que a Lusa teve acesso.
“O Governo Regional da Madeira, através da Direção Regional das Comunidades e Cooperação Externa, lamenta a morte de mais uma vítima de crime violento, que deixa dois filhos menores, de 15 e 12 anos”, adiantou o diretor regional das Comunidades e Cooperação, Rui Abreu.
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