“Congratulo-me com a adoção formal do 10.º pacote de sanções contra a Rússia, o mais extenso de sempre”, escreveu Von der Leyen na rede social Twitter, citada pela agência espanhola Europa Press.
A presidente da Comissão Europeia disse que as novas sanções se destinam a fazer esgotar o arsenal de guerra da Rússia e a atingir a economia do país.
“Estamos também a aumentar a pressão sobre aqueles que tentam contornar as nossas sanções”, disse.
O novo pacote da UE inclui restrições às exportações de elementos tecnológicos europeus importantes para o funcionamento do exército russo e também visa o Irão pelo seu apoio à Rússia no contexto da guerra.
As novas sanções foram aprovadas duas horas antes de terminar o primeiro aniversário da invasão russa da Ucrânia, que mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
O pacote inclui um veto à importação de vários produtos industriais russos, como borracha sintética, que esteve no centro das discussões dos últimos dias, face a divisões na UE sobre a quota permitida ou o período de transição para a aplicação da proibição de importação.
Ao abrigo do décimo pacote, a UE acrescentou cerca de 100 indivíduos e entidades à sua “lista negra”, incluindo comandantes militares e políticos, bem como propagandistas e responsáveis pela difusão da desinformação sobre a invasão russa da Ucrânia.
No total, após um ano da invasão da Rússia, a UE já impõe sanções a mais de 1.300 indivíduos e mais de 170 entidades, incluindo o Presidente russo, Vladimir Putin, e comandantes militares, oficiais e oligarcas que cooperam com o regime para facilitar a agressão contra a Ucrânia.
Putin ordenou a invasão em 24 de fevereiro de 2022, para “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho.
Desconhece-se o número de baixas civis e militares do conflito, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.
Além de novas sanções contra a Rússia, os aliados ocidentais da Ucrânia assinalaram o primeiro aniversário da guerra com o anúncio de mais apoio militar a Kiev.
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