“O Zmar vai reerguer-se: ´Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se Transforma’!”, refere a empresa Multiparques, num comunicado enviado à agência Lusa, dois dias após o incêndio que afetou o complexo, situado perto de Zambujeira do Mar, no concelho de Odemira, no distrito de Beja.

O incêndio, cujo alerta foi dado às 17:39 de sábado, afetou o spa, a piscina de ondas, o restaurante, as cozinhas e algumas salas, mas “os alojamentos não foram afetados”, precisa a empresa, referindo que o Zmar está “temporariamente fechado e todos os clientes com reserva serão brevemente contactados”.

A “prioridade” foi a evacuação do complexo turístico e a retirada de clientes e colaboradores, num total de “cerca de 500 pessoas”, e “tudo decorreu com calma e tranquilidade, sem registo de vítimas, nem incidentes”, sublinha a empresa, frisando que “todas as normas de segurança e de prevenção contra incêndios foram cumpridas e tudo esteve operacional”.

As causas do incêndio ainda são desconhecidas e estão a ser investigadas pela Polícia Judiciária.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Odemira, Nazário Viana, disse à Lusa que “há suspeitas de que o incêndio tenha iniciado numa camarata” e não na cozinha, como chegou a ser indicado.

No incêndio, segundo fonte dos bombeiros, arderam também três veículos de funcionários do complexo turístico.

O administrador executivo da Multiparques, João Ribeiro Ferreira, disse à Lusa, no domingo, que “o incêndio começou numa camarata dos funcionários” do complexo turístico e “os prejuízos são muito avultados”, acrescentando que “o valor só mais tarde pode ser apurado”.

Segundo o responsável, a área de alojamento deve “reabrir dentro de duas semanas”, mas o complexo turístico na sua globalidade “só deve estar a funcionar em abril de 2017″.

João Ribeiro Ferreira realçou que “não houve qualquer tipo de dano humano” em resultado do fogo.

O combate ao fogo, que foi dominado às 20:03 de sábado, tanto na sua componente urbana, na estrutura do Zmar, como na vertente rural, uma vez que as chamas se propagaram a uma zona de pasto e de povoamento florestal, envolveu 98 operacionais, com 35 veículos, sobretudo de corporações de bombeiros dos distritos de Beja e de Setúbal, e um helicóptero.

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