Esta decisão, que não foi oficialmente confirmada e é de caráter não vinculativo, foi tomada pelo Comité Executivo Nacional (NEC) do partido que analisava o destino de Zuma.
"Levou 13 horas, mas o Comité Executivo Nacional do ANC decidiu revogar o presidente Jacob Zuma como chefe de Estado", indicou o jornal The Times, citando fontes não identificadas.
A direção do partido tem o poder de solicitar a saída dos seus membros que estejam em função governamental, como aconteceu em 2008 no caso do presidente Thabo Mbeki, que cumpriu a decisão e renunciou.
A rede estatal SABC informou que o ANC deu a Zuma 48 horas para apresentar a sua renúncia.
Outros meios de comunicação indicaram que o partido irá escrever a Zuma ordenando que deixe o cargo de presidente.
O partido convocou uma conferência de imprensa na sua sede em Joanesburgo ainda esta manhã.
O partido pode revogar o chefe de Estado, obrigando-o a renunciar, mas, constitucionalmente, ele não é obrigado a obedecer.
Nesse caso, Zuma poderia ser destituído através de uma moção no parlamento nos próximos dias.
Este texto deve ser confirmado por uma maioria absoluta entre os 400 deputados.
Até agora, Zuma recusou-se a obedecer as ordens do seu partido.
De acordo com a imprensa local, o presidente do partido, Cyril Ramaphosa, voltou a encontrar-se com Zuma na segunda-feira para pedir-lhe que renunciasse em 48 horas.
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