Estas posições foram transmitidas por António Costa na abertura do debate quinzenal, na Assembleia da República, num discurso em que voltou a advertir que a União Económica e Monetária, enquanto "se mantiver incompleta, serão maiores os riscos de novas crises".
"Qualquer união monetária madura dispõe de uma capacidade orçamental", razão pela qual, de acordo com o líder do executivo, é com satisfação que encara o consenso em torno dessa prioridade, "como demonstra a proposta ontem [terça-feira] apresentada pela França e pela Alemanha para a criação desta capacidade orçamental em 2021, contemplando ao mesmo tempo mecanismos de estabilização e de apoio à convergência".
"E, no mesmo sentido, apoiamos a proposta da Comissão, da criação, no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual, de um Instrumento de Apoio às Reformas (Reform Delivery Tool). A proposta vai no bom sentido, apesar do seu montante estar aquém do que é necessário e a chave de repartição ser totalmente desadequada", considerou o primeiro-ministro.
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