António Costa assumiu esta posição relativamente ao investimento público na abertura do debate quinzenal na Assembleia da República, após a intervenção inicial ter pertencido ao deputado independente do PS Paulo Trigo Pereira.

“Haverá em 2017 um aumento do investimento público na ordem dos 20% e uma aceleração dos investimentos com fundos comunitários. Vamos fazer chegar às empresas mais do dobro do que no ano passado, ou seja, mil milhões de euros”, disse, antes de sustentar que os investimentos autárquicos e de desenvolvimento rural vão também conhecer “significativos” aumentos no próximo ano.

Neste ponto, o primeiro-ministro disse que no próximo dia 07, com recurso a fundos nacionais, o Governo irá resolver um grave problema “resultante da diabolização do investimento em estradas, quando se deixou de poder recorrer a fundos comunitários para se poder servir as ligações entre zonas empresariais às grandes autoestradas do país”.

“Uma medida que o Governo tomará para garantir que as empresas podem beneficiar das infraestruturas e assim melhorar as condições de competitividade”, declarou, assumindo depois como objetivos a diminuição da burocracia para a diminuição dos custos de contexto.

Para António Costa, 2017 “é o ano em que o país tem de dinamizar as políticas de apoio ao investimento, quer do investimento público, quer do investimento privado”.

“Os dados que temos são animadores, sobretudo tendo como base indicadores referentes ao aumento dos postos de trabalho e de subida da aquisição de máquinas e de equipamentos. São sinais avançados de que as empresas estão a investir”, advogou o líder do executivo.

Perante a Assembleia da República, o primeiro-ministro voltou a sustentar que o seu executivo conseguiu inverter uma trajetória de desaceleração da economia e que, ao mesmo tempo, conseguiu o défice mais baixo de Portugal em democracia.

“Temos também um dos maiores saldos primários do conjunto da União Europeia e, pela primeira vem em muitos anos, tivemos uma redução da dívida líquida, que baixou um ponto percentual relativamente a 2015. Ou seja, chegámos ao fim de 2016 com mais emprego, melhores condições de vida, menos défice e menos dívida do que quando iniciámos a governação.

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