Num almoço com perto de uma centena de militantes em Braga, Cotrim acrescentou que Bugalho é um candidato que considera preso ao PSD e “sem grandes ideias”.
“Volta comentador Sebastião Bugalho, aquele que nos habituámos a ver como assertivo, lúcido, fluente, solto e agora se transformou num candidato preso, precocemente envelhecido, incapaz de resistir à máquina do PSD, sem grandes ideias”, instou.
O candidato liberal perguntou como é que o “comentador Bugalho” classificaria a “defesa tímida da liberdade de expressão” e avaliaria “alguém que numa parte do manifesto diz que não quer mais impostos europeus e noutra diz que quer emitir diferentes bonds e outrs formas de dívida mutualizada”.
“Volta comentador Bugalho, porque o candidato Bugalho não nos convence”, reiterou.
Em relação à candidata do PS, Cotrim de Figueiredo deixou o apelo: “Marta, debata”.
“Se tem ideias, coisa de que ainda há dúvidas, se tem capacidade para as defender, coisa de que ainda há dúvidas, debata, apareça, tenha essa coragem”, desafiou.
Para Cotrim de Figueiredo, o PS, “do que se tem visto, não tem qualquer visão para a Europa que não seja fazer na Europa o que faz em Portugal, que é uma dependência de fundos europeus e de mecanismos europeus para fazer o que é da responsabilidade dos governos nacionais”.
Ao candidato do Chega, Cotrim apelou a que “apareça, pelo menos nos cartazes”.
À candidata do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, apelidou de “euro-sonsa”, num meio termo entre eurocética e eurocínica.
Por fim, ao candidato da CDU, João OIiveira, pediu que se assuma, seja em relação à saída do euro, à saída da União Europeia e à guerra na Ucrânia.
Para Cotrim de Figueiredo, os candidatos opositores fartam-se de falhar “golos de baliza aberta”, o que dá “enorme confiança” num bom resultado da Iniciativa Liberal nas eleições de 09 de junho.
Voltou a manifestar preocupação com a abstenção, considerando que “a principal batalha” nesta campanha é mobilizar os eleitores para irem às urnas.
Na sessão, interveio também o presidente da IL, Rui Rocha, que apontou baterias para o Governo, dizendo que o executivo de Luís Montenegro emite “sinais preocupantes”, nomeadamente em termos de fiscalidade.
“Dantes, a idade era um posto. Agora, com o Governo da Aliança Democrática, a idade é um imposto”, referiu.
Rui Rocha aludiu, concretamente, aos portugueses que estão entre os 36 e os 66 anos.
“Que mal fizeram estas gerações ao país?”, perguntou.
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