"Esta manutenção é o resultado dos esforços, do empenho e das diligências, que temos mantido para evitar o encerramento da urgência básica do Hospital Cândido de Figueiredo. Seria uma perda na resposta de proximidade para as gentes do concelho de Tondela e restantes utentes do sul do distrito se tal acontecesse", salientou o presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus, citado na nota de imprensa da autarquia enviada hoje à agência Lusa.
Na quinta-feira, tinha sido comunicado à Câmara de Tondela que ia encerrar a urgência básica do Hospital Cândido Figueiredo, que integra o Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV).
A opção da administração do CHTV de fechar a urgência básica tinha sido fundamentada "pela falta de profissionais e da respetiva qualificação para dar resposta a um volume crescente de procura desses serviços, o que poderia originar uma rápida propagação da pandemia, com eventuais consequências para a população e para as valências desse hospital".
Essa decisão levou o município a enviar uma carta ao Ministério da Saúde e a manifestar-se publicamente na sexta-feira contra essa decisão.
Segundo a nota de imprensa hoje enviada, a autarquia também tinha partilhado "a sua profunda preocupação" com a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), apelando a uma rápida intervenção para minimizar os impactos.
O serviço de urgência básica do Hospital Cândido de Figueiredo, para além de servir diretamente a população de Tondela, é também o serviço de referência "para grande parte do sul do distrito de Viseu", salientou a autarquia.
A Direção-Geral da Saúde elevou, na sexta-feira, para seis o número de mortes em Portugal e para 1.020 os casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira.
Das pessoas infetadas em Portugal, cinco recuperaram.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira até às 23:59 de 2 de abril.
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