“A Associação Portuguesa de Centros Comerciais – APCC, enquanto interlocutor da indústria dos centros comerciais em Portugal, vem informar que estão a ser seguidas todas as orientações recomendadas pela Direção Geral da Saúde – DGS”, a propósito do novo coronavírus, indicou, em comunicado, a APCC.

De acordo com a associação, os contactos “diretos e permanentes” com a DGS têm permitido monitorizar a evolução da epidemia, bem como promover, junto dos associados, a divulgação de boas práticas.

Em fevereiro, a APCC iniciou um processo de recolha e divulgação de informação sobre as práticas a adotar nos centros comerciais, a nível global.

Por outro lado, foi estabelecido um canal de comunicação com a DGS, que tem permitido à associação difundir informação de “fontes fidedignas e isentas, com elementos recomendatórios e planos adequados”.

Entre as principais medidas encontram-se a observação dos canais de informação das autoridades de saúde, o estabelecimento do canal de informação com fornecedores e lojistas, o incremento das limpezas nos acessos, instalações sanitárias, zonas de restauração e zonas comuns, a instalação de dispensadores com desinfetantes e ainda incentivar os lojistas a terem ações semelhantes nos espaços que ocupam e com os seus colaboradores e fornecedores.

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 3.800 mortos.

Cerca de 110 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 62 mil recuperaram.

Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 366 mortos e mais de 7.300 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.

Portugal regista 30 casos confirmados de infeção, segundo o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado no domingo.