"O mundo precisa estar mais bem preparado para prevenir futuras crises de saúde", declarou António Costa num discurso que proferiu em inglês, por videoconferência, na Cimeira da Saúde Global do G20, que decorre em Roma.
Na sua intervenção, o primeiro-ministro de Portugal, país que preside ao Conselho da União Europeia até junho, fez uma defesa cerrada sobre as vantagens de uma abordagem multilateral na resposta a questões globais no plano da saúde.
"Devemos apoiar, fortalecer e reformar a OMS, e promover a implementação integral do Regulamento Sanitário Internacional. Portugal também está disposto a participar na negociação de um Tratado Internacional sobre Pandemias no âmbito da OMS, tendo como base o Regulamento Sanitário Internacional", frisou.
Neste ponto, António Costa começou por referir que a pandemia da covid-19 apanhou o mundo de surpresa, e com ela têm-se aprendido várias lições ao longo do último ano.
"Aprendemos que é melhor combater a pandemia em conjunto do que isoladamente; que o nacionalismo nas vacinas, as barreiras comerciais e os obstáculos na cadeia de fornecimento só nos deixarão em pior situação. E aprendemos que nossos serviços nacionais de saúde e os seus trabalhadores são a primeira e melhor linha de defesa contra as crises atuais e futuras", sustentou o líder do executivo português.
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