"Não temos conhecimento formal do que terá acontecido, mas, a confirmar-se, o Paços de Ferreira irá tomar as medidas previstas no regulamento interno, não se opondo às decisões judiciais que venham daí a decorrer, porque condenamos e não toleramos este tipo de comportamentos", defendeu o presidente do Paços, Paulo Meneses, citado por uma fonte do clube.

Em causa está uma festa ilegal a que a GNR pôs fim, na madrugada deste domingo, e que decorria numa residência em Esposende, no distrito de Braga.

Foram autuadas 25 pessoas e detidos três indivíduos por serem reincidentes no incumprimento das medidas de contenção de covid-19.

Os três detidos, homens com idades entre os 20 e 30 anos, vão ser presentes na segunda-feira ao Tribunal de Esposende, disse à Lusa fonte desta força policial. As restantes 25 pessoas, com a mesma média de idades, foram autuadas pela violação de dever de recolhimento obrigatório e proibição de circulação entre concelhos, sublinhou.

A festa decorria numa habitação arrendada em Ofir, no concelho de Esposende. O alerta foi dado por uma fonte anónima.

O Paços de Ferreira prometeu entretanto punir os profissionais que assumam comportamentos desviantes, aguardando a notificação oficial sobre o alegado envolvimento de futebolistas da equipa da I Liga nesta festa ilegal.

Em causa, está a alegada participação de dois elementos do plantel nesta festa ilegal, suspeitando-se que um jogador pacense esteja entre os detidos.

"Recebemos uma denúncia por volta das 22:00 sobre uma festa ilegal numa vivenda alugada para o efeito em Ofir, Esposende, e, depois de juntarmos o efetivo suficiente, avançámos para o terreno. A operação, iniciada entre as 01:30 e as 02:00, começou por abordar os elementos que se encontravam na zona do estacionamento da habitação", contou à agência Lusa o capitão André Coutada, Comandante do Destacamento de Barcelos da GNR.

De acordo com o militar, "a festa terminou" e "do expediente policial, à saída dos jovens intervenientes, foram levantadas 25 contraordenações e efetuadas três detenções".

"Os detidos eram reincidentes, o que foi possível confirmar nos registos policiais e, também, pelos próprios intervenientes, e foram levados para o posto, sendo notificados para comparecerem no Tribunal de Esposende na segunda-feira", precisou o capitão André Coutada, sem confirmar a identidade dos envolvidos.

Esta operação policial contou com 16 militares da GNR, entre elementos do posto de Esposende, do Destacamento de Intervenção de Braga e do Destacamento de Barcelos, e terminou cerca das 04:00.

[Notícia atualizada às 19:13]