“Francisco Rodrigues dos Santos alistou-se como voluntário para ajudar as Forças Armadas nas ações que vão desenvolver na luta contra o novo coronavírus durante o estado de emergência”, refere uma nota do partido.
Na quinta-feira, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) de Portugal informou estar a aceitar inscrições de voluntários para apoiar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) no combate à propagação da pandemia da doença Covid-19.
Em comunicado, o EMGFA declarou estar a aceitar inscrições de voluntários "da família militar (militares na reserva e na reforma e respetivos familiares, bem como civis e ex-militares que se identifiquem com a instituição e/ou respetivos familiares), que pretendam auxiliar as Forças Armadas, nas ações que estas vão desenvolver […] em reforço do SNS".
"Assim, os médicos, farmacêuticos, enfermeiros, psicólogos, técnicos auxiliares de ação médica, entre outros profissionais de saúde, que estejam disponíveis para participar nesta iniciativa, poderão manifestar essa intenção junto do EMGFA", prosseguia a nota.
O EMGFA acrescenta que também serão considerados voluntários com outro tipo de formação ou experiência, para "diferentes funções de apoio".
Embora advogado de profissão, o líder do CDS é “filho de um oficial do exército”, e “estudou durante oito anos no Colégio Militar”, tendo respondido a este apelo, argumentando que “não vira as costas ao país em momentos difíceis”.
“Para esta decisão de se voluntariar para ajudar as Forças Armadas durante a vigência do estado de emergência – que conciliará com as funções de líder partidário -, pesou a sua formação militar e o facto de Portugal estar a sofrer contra um inimigo implacável, silencioso e invisível, que convoca a nação a combatê-lo, somando o melhor de cada um”, refere a nota.
De acordo com o comunicado do partido, “a decisão do presidente do CDS foi já comunicada à Comissão Executiva do partido”.
Francisco Rodrigues dos Santos, prossegue a nota, transmitiu à sua direção que “este é um momento de união entre todos os portugueses, devendo os políticos oferecer testemunho de unidade nacional, sem espaço para sectarismos, na defesa das pessoas e da economia”.
“Agora é o momento de o país se unir e de estarmos ao lado dos Portugueses na primeira linha resistência ao covid-19”, acrescentou.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, infetou mais de 265 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 11.100 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Portugal elevou hoje para 12 o número de mortes associadas ao vírus da covid-19, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde, que regista 1.280 casos confirmados de infeção.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira, depois de a Assembleia da República ter aprovado na quarta-feira o decreto que lhe foi submetido pelo Presidente da República, com o objetivo de combater a pandemia da covid-19, após a proposta ter recebido pareceres favoráveis do Conselho de Estado e do Governo.
O estado de emergência proposto pelo Presidente prolonga-se até às 23:59 de 02 de abril.
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