A idosa, que morreu na segunda-feira, era a única das utentes infetadas neste surto que ainda estava internada no hospital de Beja, precisou a fonte da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).
Segundo a fonte, todas as outras idosas infetadas que estiveram internadas e sobreviveram já tinham tido alta relacionada com a doença covid-19 e estão no lar, que apenas acolhe utentes do sexo feminino.
No Lar Mansão de São José, o novo coronavírus que provoca a doença covid-19 infetou um total de 110 pessoas, nomeadamente 88 utentes - 11 das quais morreram, todas no hospital de Beja - e 22 funcionárias.
O surto no lar foi confirmado no dia 14 de outubro, depois de utentes e funcionários terem sido testados à presença do vírus da covid-19 e na sequência da confirmação de dois casos positivos, de uma utente e de uma funcionária.
O primeiro caso de covid-19 detetado foi o de uma utente de 89 anos, que deu entrada no dia 12 de outubro no Serviço de Urgência do hospital de Beja, onde fez um teste de despiste que deu resultado positivo, e foi internada.
Após ter sido detetado o primeiro caso, foram feitos testes de despiste às restantes utentes e aos funcionários do lar, o que permitiu confirmar as restantes infeções.
Por decisão da autoridade de saúde, 54 utentes foram transferidas do lar para o Centro de Acolhimento da Base Aérea N.º 11, perto da cidade de Beja, no passado dia 17 de outubro.
O objetivo foi "descongestionar o espaço" do lar, que "aparentemente" tinha "pessoas em excesso", disse à Lusa o presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio.
Segundo o autarca, das 54 idosas transferidas, quatro morreram e as restantes 50 regressaram ao lar no dia 01 de novembro, também por decisão da autoridade de saúde.
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