“Ninguém está esquecido. Se houve professores e auxiliares que não foram incluídos por falha de processo, serão novamente incluídos dentro do processo de vacinação normal e com a mesma prioridade que têm agora”, disse o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo no final de uma visita ao centro de vacinação de Gondomar, no distrito do Porto.
Esses serão convocados “já a partir desta semana”, vincou.
Já sobre o facto de os professores do ensino superior não terem sido incluídos no processo de vacinação a decorrer este fim de semana, o coordenador da ‘task force’ disse apenas que “foi assim decidido”.
“Foi decidido o ensino superior não ser vacinado nesta fase, logo só respondo pelo que foi decidido vacinar, que foram os professores até ao ensino secundário”, frisou.
Quase 170 mil professores e funcionários das escolas vão receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 entre hoje e domingo, depois de o processo ter sido adiado uma semana devido a novas restrições.
De acordo com a ‘task-force’ responsável pelo plano, até à manhã de sexta-feira já tinham sido enviados mais de 187 mil SMS para o agendamento da vacinação, que irá decorrer entre hoje e domingo, envolvendo quase todos os profissionais do ensino não superior.
No início da semana passada, os mesmos professores e funcionários começaram a receber a convocatória para o “grande exercício” de vacinação contra a covid-19, como lhe chamou o ministro da Educação, que estava previsto para o passado fim de semana.
Os planos foram, no entanto, adiados pela decisão da Direção-Geral da Saúde (DGS) de recomendar a administração da vacina da AstraZeneca contra a covid-19 em pessoas acima dos 60 anos de idade.
As novas restrições na utilização da vacina inicialmente destinada aos profissionais do ensino obrigou, então, a atrasar uma semana o processo de inoculação.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.987.891 mortos no mundo, resultantes de mais de 139 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.937 pessoas dos 829.911 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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