“Ai… isso agora é muito difícil. Talvez [aconselhe] um livro de autoajuda. O primeiro-ministro precisa de muita ajuda para conseguir manter a sua solução de governo a funcionar. As esquerdas já estiveram mais encostadas”, disse a líder centrista, depois de visitar alguns stands das editoras.
Vinda do parlamento, do debate quinzenal com António Costa, e a caminho do aeroporto, de onde parte para uma visita a Timor-Leste, Assunção Cristas guardou 45 minutos para ir comprar livros: uns são livros infantis, para os filhos, outros para a própria ler.
A líder do CDS-PP explicou que tem por hábito ir com a família visitar a feira, que considerou ser “uma tentação”, porque gosta muito de “livros e de ler”.
E é “um programa por excelência” para ensinar as crianças, os filhos, a gostar da leitura e dos livros, acrescentou.
Assunção Cristas subiu e desceu uma das ruas da feira, comprou dois sacos de livros e recebeu um balão azul em forma espada, feito por um palhaço que aproveitou para pedir que levasse “cumprimentos ao senhor Marcelo”, o Presidente da República.
De resto, de política repetiu, por outras palavras, as críticas ao Governo pela rutura das negociações com os sindicatos dos professores e defendeu o diálogo com os docentes.
“O Governo tem que conseguir sentar-se com as pessoas que possam fazer esse caminho [de diálogo] para encontrar uma solução. Não é aceitável um Governo a fechar a porta. Há que dialogar, trabalhar e encontrar uma solução”, disse.
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