Em setembro de 2018, Kathryn Mayorga, nascida em 1984, apresentou uma queixa contra Cristiano Ronaldo por um crime que teria sido cometido em 2009, em Las Vegas.

O caso foi reaberto depois de a mulher ter apresentado novas informações sobre a alegada violação, colaborando com as autoridades na investigação. No estado norte-americano do Nevada, os crimes sexuais não prescrevem desde que tenham sido devidamente reportados às autoridades.

A defesa de Cristiano Ronaldo sempre disse que o que se passou entre o futebolista e Mayorga foi por mútuo acordo.

Agora, segundo o The Guardian, Daniel Albregts, juiz federal do Nevada, emitiu uma recomendação para que o caso da alegada violação da modelo norte-americana Kathryn Mayorga por Cristiano Ronaldo seja arquivado.

Segundo o juiz, o caso denunciado foi baseado em documentos que terão sido roubados. Albregts acusa ainda o advogado da modelo de "conduta imprópria" e de ter "agido em má fé" quando enviou uma carta a Jennifer Dorsey, juíza responsável pelo caso, com a sua posição.

Por sua vez, Peter Christiansen advogado de Cristiano Ronaldo em Las Vegas, mostrou-se "agradado" com a decisão do juiz, dizendo que este mostra querer "aplicar justamente a lei aos factos" e recomendar o "arquivamento do processo civil" contra o jogador.

Em que consistiu a acusação de Kathryn Mayorga? 

Kathryn Mayorga, agora professora, apresentou queixa contra o avançado internacional português num tribunal do condado de Clarck, Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada.

A queixosa alega que, em 2009, foi violada pelo agora jogador do Manchester United num quarto de hotel em Las Vegas, ao qual terá subido, junto com outras pessoas, para apreciar a vista e a banheira de hidromassagem.

O caso foi divulgado pela revista alemã Der Spiegel, em 28 de setembro de 2o18, na primeira vez que Kathryn Mayorga falou sobre o caso - a história já tinha sido revelada em 2017, em documentos difundidos pela plataforma digital Football Leaks.

Kathryn Mayorga contou ainda que na altura terá sido coagida a assinar um acordo de confidencialidade a troco de cerca de 325.000 euros (375.000 dólares), assentimento que os seus advogados consideram não ter valor legal.