O Exército israelita afirmou que as suas forças aéreas atacaram um centro de comando do Hamas "localizado dentro da zona humanitária de Khan Yunis", algo que o movimento islamista palestiniano desmentiu.

Mohamed al-Mughair, um funcionário da Defesa Civil de Gaza, disse à AFP que "40 mortos e 60 feridos foram recuperados e transferidos" para hospitais próximos.

"As nossas equipas ainda estão a trabalhar para encontrar 15 pessoas desaparecidas como resultado do ataque nas tendas de deslocados em Mawasi, em Khan Yunis", afirmou. Outras fontes da Defesa Civil disseram que o bombardeamento deixou grandes crateras na área.

"Famílias inteiras desapareceram no massacre de Mawasi, em Khan Yunis, sob a areia, em buracos profundos", declarou o porta-voz Mahmud Basal.

O Exército israelita, em comunicado, afirmou que suas forças aéreas "atacaram terroristas significativos do Hamas que operavam um centro de comando e controlo localizado dentro da zona humanitária de Khan Yunis".

"As organizações terroristas na Faixa de Gaza continuam a abusar sistematicamente da infraestrutura civil e humanitária, incluindo a área designada como zona humanitária, para realizar atividades terroristas contra o Estado de Israel", assegurou.

O movimento islamista palestiniano Hamas, que governa a Faixa de Gaza, classificou como "mentira descarada" a afirmação de que os seus combatentes estivessem presentes em Al Mawasi.