Vice-presidente da Câmara de Lisboa desde abril de 2015 - com os pelouros da economia, inovação, serviços urbanos e desporto -, Duarte Cordeiro faz 40 anos no próximo sábado, é licenciado em economia pelo ISEG com um mestrado no ISCTE.
Adepto do Sporting, Duarte Cordeiro sucede pela segunda vez num cargo político a Pedro Nuno Santos, até agora secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares. A primeira vez aconteceu quando assumiu o cargo de secretário-geral da JS em 2008, lugar que ocupou durante dois anos.
Nas eleições presidenciais de 2011, Duarte Cordeiro foi diretor de campanha da candidatura de Manuel Alegre, funções que repetiu ao serviço do atual secretário-geral do PS, António Costa, nas legislativas de 2015.
No plano partidário, Duarte Cordeiro foi eleito presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa do PS (FAUL) em 2018, sucedendo ao ex-secretário de Estado da Defesa Marcos Perestrelo, após ter liderado a concelhia da capital durante seis anos.
Após a demissão de José Sócrates da liderança do PS, Duarte Cordeiro apoiou a candidatura derrotada de Francisco Assis contra António José Seguro no congresso de 2011, e esta foi a única vez que esteve em campo oposto ao de Pedro Nuno Santos.
Conotado com a ala esquerda do PS, Duarte Cordeiro esteve sempre ligado ao chamado "núcleo duro" político de António Costa, tendo sido um dos elementos mais ativos nas eleições primárias de setembro de 2014, quando o atual primeiro-ministro derrotou e substituiu António José Seguro na liderança dos socialistas.
Apesar da sua proximidade com António Costa, no plano interno partidário Duarte Cordeiro faz parte do chamado grupo dos "jovens turcos", juntamente com o novo ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, o vice-presidente da bancada socialista Pedro Delgado Alves e o secretário de Estado da Energia, João Galamba.
Foi eleito deputado nas eleições legislativas de 2009 e de 2011, respetivamente pelos círculos de Lisboa e de Setúbal, período em que o PS esteve sob a liderança de José Sócrates.
Na Assembleia da República, fez parte das comissões de Economia e Obras Públicas, foi autor do projeto de financiamento colaborativo (crowdfunding), que agora gera dúvidas entre os socialistas por causa das doações sem identificação que apoiaram a recente greve dos enfermeiros.
O novo secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro e dos Assuntos Parlamentares esteve ainda envolvido em iniciativas legislativas para alterações à Lei das Comunicações Eletrónicas e para obrigar à divulgação da fatura energética do Estado.
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