"A nossa análise da camisola suíça utilizada no jogo de domingo indica que foi utilizado um tecido cujos fios foram danificados durante o processo de produção, levando a uma fragilidade da peça final", anunciou a empresa em comunicado, admitindo que no total sete camisolas se rasgaram durante o jogo.

A fabricante alemã disse que o tecido em questão foi utilizado "apenas num número limitado de camisolas suíças" e que tal incidente "não se vai repetir" depois de "ter verificado o inventário de todas as camisolas de todas as equipas Puma". As camisolas, elaboradas com uma mistura de elastano e poliéster, foram fabricadas na Turquia, segundo o grupo.

Antes deste comunicado, a Puma tinha enviado outra comunicação à AFP, na qual afirmava que "as nossas cinco equipas Puma (Áustria, Itália, República Checa, Eslováquia e Suíça) disputaram dez jogos no Euro sem que tivesse acontecido qualquer problema".

No texto, a marca com sede em Herzogenaurach informava que um grupo de especialistas estava a estudar o material que tinha sido utilizado nas camisolas.

Na noite de domingo, na partida entre França e Suíça, em Lille, as câmaras de televisão captaram o momento em que quatro jogadores suíços (Admir Mehmedi, Breel Embolo, Blerim Dzemaili e Granit Xhaka) trocaram as camisolas, ainda no decorrer da primeira parte.

Um incidente que deu origem a várias piadas nas redes sociais e que afeta a imagem do grupo num momento em que a marca tenta recuperar terreno neste mercado depois de anos de travessia do deserto.

Os próprios jogadores riram da situação: "Espero que a Puma não fabrique preservativos", afirmou Xherdan Shaqiri à televisão suíça SRF.