“Considero que do ponto de vista das mulheres (…) é uma grande vitória. Constitui uma mensagem muito forte”, disse Trump que está em Nova Delhi, numa visita oficial à Índia.
Em declarações aos jornalistas, o Presidente dos Estados Unidos deu a entender que não é admirador de Weinstein, tendo aproveitado para recordar a proximidade do ex-produtor norte-americano com os democratas.
“Michelle Obama adorava-o. Hillary Clinton adorava-o”, disse Trump.
Harvey Weinstein foi considerado culpado, na segunda-feira, por um tribunal de Nova Iorque por crimes sexuais, incluindo violação, tendo evitado a condenação pelas acusações mais graves.
O veredicto foi aplaudido pelo movimento #MeToo e pelos acusadores do ex-produtor que ficou preso a aguardar sentença marcada para 11 de março.
Weinstein, de 67 anos, arrisca uma condenação até 29 anos de prisão.
Na base das acusações está o testemunho de três mulheres, entre as mais de 80 que acusaram Harvey Weinstein de assédio ou agressão sexual.
Na sessão de segunda-feira, o ex-produtor foi considerado culpado por ataque sexual à ex-assistente de produção Mimi Haleyi, em 2006, e violação da aspirante a atriz Jessica Mann, em 2013.
Por outro lado, os juízes não consideraram a situação relativa a Jessica Mann, pelo que o ex-produtor foi ilibado das acusações que apontavam para comportamento predatório.
Esta é a primeira condenação num caso pós-#MeToo, nome dado ao movimento surgido no final de 2017, que luta contra o assédio sexual e a agressão sexual, na indústria do cinema e do audiovisual, nos Estados Unidos.
A condenação, em abril de 2018, do ator Bill Cosby resultou de processos iniciados em 2015, antes da vaga de denúncias que abalou o setor a partir de outubro de 2017.
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